quinta-feira, 25 de abril de 2019

                           Rubens Gerchman


Rubens Gerchman (Rio de Janeiro, 1942 – São Paulo, 29 de janeiro de 2008), estudou desenho no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e começou a trabalhar como programador visual em revistas e editoras cariocas.
Estudou na Escola Nacional de Belas Artes (onde teve aula com Adir Botelho), porém, não concluiu o curso.
Expôs em diversas mostras de litografia e desenho, no entanto, se destacou quando suas obras passaram a ter temas urbanos ( temática essa, de grande presença em suas produções).


 (VIVA A VIDA)


No início dos anos 60, sua arte era focada para os acontecimentos do cotidiano de forma expressionista. Sua arte, algumas vezes, vinha acompanhada de palavras e frases, que reforçavam as intenções da imagem reproduzida.

Em 1965 fez parte do Opinião 65 no MAM do Rio de Janeiro – participação essa, que lhe permitiu ser um dos mais importantes representantes da vanguarda carioca. Dois anos mais tarde, recebeu o prêmio de viagem ao estrangeiro do Salão Nacional de Arte Moderna e em 1968, partiu para Nova York onde aproveitou para refletir e aprimorar suas idéias artísticas. Após cinco anos na cidade novaiorquina voltou para a capital paulistana. De volta ao Brasil passou a utilizar grandes suportes, o que aparentemente, fez com que percebamos uma nova libertação, com pinceladas e cores violentas e expressivas.

Na década de 70 se apresentou nos MAM’s de São Paulo e Rio de Janeiro. Foi co-fundador e diretor da revista de vanguarda Malas Artes, transformou o academicismo, da Escola de Artes Visuais do Parque Lage (Rio de Janeiro), em um laboratório de inventividade.

Em 1978, recebeu outra bolsa (desta vez pelo The John Simon Guggenheim Memorial Foundation – EUA) e desta vez além dos Estados Unidos, foi para o México e para Guatemala.

Até o final da década de 70, seu olhar artístico era focado na vida urbana cotidiana e na solidão humana em seu meio urbano. Depois teve sua fase negra, com imagens sociais fortes. Após uma fase carregada de intensidade, ele perdeu (nos anos 80) sua agressividade e suas mais novas conquistas foram temas com razões críticas sociais. Em seguida, Gerchman se interiorizou buscando e alcançando inspirações de seu íntimo.

Em 1981, Gerchman produziu, com azulejos, um painel para um dos SESC de São Paulo e conquistou o Golfinho de Ouro (Prêmio Governador do Estado do Rio de Janeiro como Personalidade em Artes Plásticas). Em 82, morou cerca de um ano como artista residente em Berlim à convite da Deutsche Akademischer Austauschdienst Künstler Program (Alemanha).

Participou de exposições nacionais e internacionais em diversas cidades do Brasil e em diversos países como Estados Unidos, México, França, Holanda, Colômbia, Argentina, Japão, Espanha, Canadá, Portugal, Alemanha, entre outros.

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