Carreira do Cildo Meireles
Um
grande artista plástico brasileiro conhecido internacionalmente,
Cildo Meireles.
Criador
de objetos e as instalações que diretamente o visor em uma
experiência sensorial completa, questionando, entre outros temas, a
ditadura militar no Brasil e a dependência do país na economia
global.
Cildo
Meireles começa sua carreira de estudos em Arte no ano de 1963, na
Fundação Cultural Espaços Virtuais do Distrito Federal, em
Brasília, orientado pelo ceramista e pintor Barrenechea (1921).
Começa a desenvolver desenhos inspirados em máscaras e esculturas
da cultura africanas: Cantos, com 44 projetos, em que se
aprofunda nas questões de espaço, desenvolvidas ainda nos trabalhos
Volumes Virtuais e Ocupações (ambos dos anos 1968-1969). É
um dos fundadores da Unidade Experimental do Museu de Arte Moderna do
Estado do Rio de Janeiro (MAM/RJ), em 1969, na qual doutrina até
1970.
Importância de Cildo Meireles no Cenário Artístico Nacional
Ele
tem executado um papel extremamente
importante
dentro da produção artística nacional e internacional.
Colocando-se
na transição da arte brasileira entre a produção
neoconcretista dando
início nos anos
60 e a de sua própria geração, já com
uma grande influência.
Principais obras:
Inserções em circuitos ideológicos: Projeto Coca- Cola (1970)
Registrar nas garrafas de retornáveis de refrigerante informações e opiniões críticas, e devolvê-las à circulação. Utiliza-se o processo de decalque (silk-screen) com tinta branca vitrificada, que só aparece quando a garrafa está cheia, portanto fica visível a inscrição contra o fundo escuro do liquido Coca-Cola.
Espaços Virtuais: Cantos
Tiradentes:
Totem-monumento ao Preso Político e Introdução a uma nova crítica
Obras que mostram um caráter político do artista. Que sucede dos anos 70 e 80, onde Cildo Meireles construiu trabalhos em série que faziam uma crítica extremamente importante à ditadura militar. Onde nos mesmos a questão política sempre vem em conjunto da apuração da linguagem.
Quem matou Herzog?
Nos anos de medo, silêncio, e censura, que se seguiram à publicação do AI-5(Artigo Institucional -5), Cildo Meireles se destacou pelo seu magnifico trabalho em carimbo em notas de um cruzeiro: “Quem matou Herzog?”, do ano de 1975 (Vladimir Herzog que morreu por não renunciar a qualuqer outra crença da ditadura militar). Uma mensagem explícita, ainda que anônima, de sua visão da arte enquanto meio de democratização da informação e da sociedade. Motivo pelo qual costumava gravar em seus trabalhos deste período a frase: “a reprodução dessa peça é livre e aberta a toda e qualquer pessoa”, ressaltando a problemática do direito privado, do mercado e da elitização da arte.
Desvio para o vermelho: (1967- 1984)
Os objetos e instalações atmosféricas de Cildo Meireles,no final dos anos de 1960 em diante, variam em escala dos trabalhos sob formas que vão desde um finger-ring até uma grande instalação abrangendo 225M². Constituíndo-se familiarizadas através do uso de objetos cotidianos, ainda acumulados em formas que nós nunca antes imaginados, como o ambiente todo vermelho da sala em Desvio para o Vermelho 1967-84, ou a torre maciça de rádios em Babel de 2001.
Babel de 2001:
As obras de Meireles nos leva a partir de um sentimento inicial de admiração para um grau á mais de intensidade de engajamento. Oito dessas deslumbrantes instalações estão em em exibição, localizadas no Tate Modern no mês de Outubro de 2008, ao mesmo tempo, pela primeira vez, incluindo as labirínticas: Através 1983-9, 1980-94 e Entrevendo and Volátil, concebida em 1970 e realizada só em 1994, um ambiente onde envolve mais de dois mais estímulos sensoriais simultaneamente que brinca com a nossa resposta ao perigo, real ou imaginário.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDesvio para o vermelho e uma ótima arte!!
ResponderExcluirtrabalho muito bem feito vasta variedade de imagens e um texto bem construído parabéns
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