Oswald de Andrade
Nome:
José Oswald de Sousa
de Andrade;
Nascimento:
11 de janeiro de 1890,
São Paulo;
Falecimento:
22 de outubro de 1954,
São Paulo
Filhos:
Rudá de Andrade, Adelaide Guerrini de
Andrade, Paulo
Marcos de Andrade, José Antonio Oswald de Andrade e Antonieta
Marília de Andrade.
Principais
obras: Manifesto da
Poesia Pau-Brasil, Memórias Sentimentais de João Miramar, O Rei da
Vela.
Importância
no cenário artístico nacional: Oswald
de Andrade é seguramente o maior nome do Modernismo no Brasil,
embora alguns críticos insistam em relutar. Romancista, poeta e
ensaísta inquieto, o escritor era por convicção um perturbador de
ordens. A obra deste paulista, falecido em 1954, representou um corte
sem precedentes com o passado parnasiano da cultura brasileira, cujo
ponta-pé inicial foi dado com a Semana de Arte Moderna, em 1922, no
Teatro Municipal de São Paulo. Como uma tentativa de ajustar as
contas com a história da literatura, a 9º edição da Festa
Literária Internacional de Paraty (Flip), ocorrida entre os dias 6 e
10 de julho, resolveu esse ano homenagear Oswald de Andrade, o mais
revolucionário entre os modernos.
Contexto
histórico: A obra de
Oswald de Andrade buscou o que era genuinamente brasileiro. Para
isso, o autor procurou analisar com o olhar ingênuo da criança e
puro do índio textos dos primeiros viajantes. Seus poemas eram
breves, e tinham versos livres e brancos. Em seus romances, rompeu
com esquemas tradicionais da narrativa, assemelhando-se à
justaposição das imagens cinematográficas.
Ele também escreveu peças
para o teatro, como "O Rei da Vela", que só foi levada
para o palco do Teatro Oficina apenas em 1967. Escrita em 1933 só
foi publicada em 1937. É a mais significativa das três peças que
fez --"O Rei da Vela" (1937), "O Homem e o Cavalo"
(1934) e "A Morta" (1937) -- tanto pelas inovações
técnicas quanto pelo retrato que faz da sociedade brasileira dos
anos 1930.O texto fala da decadência da economia cafeeira, os dramas da incipiente indústria nacional sem mercado interno, a luta de classes e dentro das próprias classes no poder, a burguesia industrial vinda da agiotagem, que se deixa envolver e absorver pelo imperialismo norte-americano para conseguir sobreviver.
Entre a usura e as traficâncias do mundo dos negócios, a decadência do amor burguês e de própria sociedade capitalista. Na década de 60, "O Rei da Vela" foi integrada ao movimento tropicalista.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário será submetido à avaliação do administrador.