segunda-feira, 6 de maio de 2019

Oswald de Andrade





                  Oswald de Andrade






Nome: José Oswald de Sousa de Andrade;


Nascimento: 11 de janeiro de 1890, São Paulo;


Falecimento: 22 de outubro de 1954, São Paulo


Filhos: Rudá de Andrade, Adelaide Guerrini de 
Andrade, Paulo Marcos de Andrade, José Antonio Oswald de Andrade e Antonieta Marília de Andrade.


Principais obras: Manifesto da Poesia Pau-Brasil, Memórias Sentimentais de João Miramar, O Rei da Vela.

Importância no cenário artístico nacional: Oswald de Andrade é seguramente o maior nome do Modernismo no Brasil, embora alguns críticos insistam em relutar. Romancista, poeta e ensaísta inquieto, o escritor era por convicção um perturbador de ordens. A obra deste paulista, falecido em 1954, representou um corte sem precedentes com o passado parnasiano da cultura brasileira, cujo ponta-pé inicial foi dado com a Semana de Arte Moderna, em 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. Como uma tentativa de ajustar as contas com a história da literatura, a 9º edição da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), ocorrida entre os dias 6 e 10 de julho, resolveu esse ano homenagear Oswald de Andrade, o mais revolucionário entre os modernos.



Contexto histórico: A obra de Oswald de Andrade buscou o que era genuinamente brasileiro. Para isso, o autor procurou analisar com o olhar ingênuo da criança e puro do índio textos dos primeiros viajantes. Seus poemas eram breves, e tinham versos livres e brancos. Em seus romances, rompeu com esquemas tradicionais da narrativa, assemelhando-se à justaposição das imagens cinematográficas.
Ele também escreveu peças para o teatro, como "O Rei da Vela", que só foi levada para o palco do Teatro Oficina apenas em 1967. Escrita em 1933 só foi publicada em 1937. É a mais significativa das três peças que fez --"O Rei da Vela" (1937), "O Homem e o Cavalo" (1934) e "A Morta" (1937) -- tanto pelas inovações técnicas quanto pelo retrato que faz da sociedade brasileira dos anos 1930.
O texto fala da decadência da economia cafeeira, os dramas da incipiente indústria nacional sem mercado interno, a luta de classes e dentro das próprias classes no poder, a burguesia industrial vinda da agiotagem, que se deixa envolver e absorver pelo imperialismo norte-americano para conseguir sobreviver.
Entre a usura e as traficâncias do mundo dos negócios, a decadência do amor burguês e de própria sociedade capitalista. Na década de 60, "O Rei da Vela" foi integrada ao movimento tropicalista.


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